@cicasantos Palmas, Tocantins, Brasil Jornalista, Fotógrafa, Ex-Dançarina de Chicote do Exploding Plastic Inevitable http://flavors.me/ceciliamaria
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
Goiânia Noise: segunda noite
Crédito da foto: Bruno Lobo
Extasiados com as apresentações excelentes da noite anterior, nem deu muito tempo pra digerir e discorrer sobre tudo e já tava na hora de partir pro Cererê pra curtir o segundo dia de Goiânia Noise que nos esperava com mais 14 shows na programação.
A noite era especial, primeiro porque era a última de apresentações no Martim Cererê, lugar que eu adoro de paixão, e segundo, porque sabia que ia encontrar uma galera de Palmas que tinha vindo especialmente pro rolê do Noise.
A atração do dia era o The Mummies, mas também tava muito na pilha pra ver o Vespas Mandarinas. Com a programação na mão e super atrasada pra ver o Cuadros Invitados da Argentina, corri pra curtir o Ecos Falsos.
Os paulistanos já tinham se apresentado em Palmas esse ano, mas com uma apresentação fraca. Explico logo.
Fraca não por causa da banda, mas por causa do público palmense, que acabou não indo prestigiar a Noite PMW (evento de lançamento da edição anual do PMW Rock Festival), data que os Ecos Falsos tocaram na Capital.
E por isso vê-los em Goiânia foi super bacana. Os caras ao vivo são donos de uma animação enorme. Mesmo que você não conheça o som dos Falsos ou não goste da música, não importa, o show ao vivo é sensacional só pela animação e vontade de tocar que os caras tem quando estão no palco. Não tem como não tirar o chapéu.
VESPAS MANDARINAS
Antes de começar a falar do Vespas Mandarinas eu preciso falar do Forgotten Boys. Essa banda de SP foi a responsável pela minha incursão no universo do rock independente. Antes dos caras, minha vida vivia mergulhada pelo mainstream até que tudo mudou depois de ouvir o som do Forgotten no documentário 'Música de Trabalho' de 2002. Que som bom do caralho era aquele?
Vi a banda tocando no Outs em 2007, com o Chuck ainda na formação e pra mim foi tipo REALIZAÇÃO do rock independente. No Noise, quando fui entrevistá-lo tive a oportunidade de poder falar que sou FÃ das antigas e faniquitar na medida certa.
Agora falando dos Vespas... Ao vivo, os caras tocaram todas as músicas do EP deles e causaram um certo furor com a canção 'O Inimigo'. Essa que já podemos chamar de HIT. O legal é que dava pra ver que no público tinha um galera que era mesmo fã da banda de verdade, gente cantando as músicas, fazendo pedidos e tal.
Além do EP, o Vespas ainda tocou dois covers, uma do AC/DC e uma do Lobão. Essa última que foi apresentada no escuro porque tava rolando piques de energia no Martim Cererê.
Pra quem ainda não conhece o trabalho, do Vespas só correr no MySpace e fuçar por aí, porque o EP dos caras está disponível pra download free.
DO AMOR
Nunca tinha visto o Do Amor ao vivo, mas eu conhecia a fama dos caras. Sem contar o meu vício pelo disco novo deles, homônimo, que já me direcionava para o excelente show que iria assistir.
E claro ACERTEI. Verão, praia, macumba, carimbó, balanço maneiro e muita requebração de quadril foi mais ou menos o que resultou da apresentação. Não consegui fazer um vídeo sequer porque dediquei cada segundo do show a arte de balançar a pema.
Em uma entrevistinha pós show, falei com o Marcelo Callado, baterista do Do Amor e que também toca com o Caetano Veloso. O cara já tinha vindo a Palmas pra tocar com o baiano e me falou sobre o disco novo da sua banda, que além de ser lançado no formato do CD, ainda saiu em vinil e ficou muito legal.
Eu que nortista sou, aproveitei pra ensinar o Callado a dançar carimbó - pra quem não sabe o Do Amor tem uma música chamada 'Isso é Carimbó' - no que ele acabou me contando que o Mestre Pinduca disse pra eles que o som que a banda faz não é carimbó, mas é um ritmo novo chamado Balanço Maneiro. Então tá. Do Amor, criando ritmos desde...
Dando prosseguimento aos trabalhos, no sábado ainda teve show dos hardcores do Cólera, onde um dos públicos mais fieis do rock, simplesmente foi a loucura com os tiozinhos que são pra lá de gabaritados no que fazem há mais de 30 anos.
Vale só por toda essa experiência e vontade de tocar que foi facinho de perceber na apresentação dos paulistas. Eu não sou a fã de hardcore, mas mesmo assim sei respeitar os tiozinhos. Afinal não é qualquer um que tem coragem de meter a cara na estrada e fazer rock durante tanto tempo.
THE MUMMIES
Pra finalizar a noite, pelo menos a minha, já que a faltou a disposição pra ver o Música Diablo, fui curtir o show The Mummies. Os caras que já tocam desde 1988, envoltos de gazes, parecendo umas múmias explodiram o Martim Cerere com um garage rock nervoso.
Eu tava bem ansiosa pelo show do Mummies, porque pelo que conhecia da banda, sabia que a parada ia ser sinistra. No caos do The Mummies eu tive que deixar o trabalho de lado e ir curtir o show. E a decisão não poderia ser mais acertada. Sai do Martim satisfeita com o Mummies e satisfeitissima com o Noise até aquele momento.
TERCEIRO DIA
A mistura em teoria tinha ficado linda, agora a gente precisava descobrir como seria na prática. E enquanto rolava Ultravespa, Black Queen e GALINHA PRETA na Ambiente Skate Shop lá na UFG o público se preparava pra assistir o show do Macaco Bong com o baiano e ex-ministro da cultura Gilberto Gil.
A expectativa tava mil, principalmente depois de uma conversa que tive com o baixista do Macaco Bong, o Ney Hugo que me disse que pra esse show, o público não poderia esperar ouvir nem Bong nem Gil e muito Bong e muito Gil. O nó na cabeça causado pela fala do Ney me fez ir correndo pra UFG pra ver o resultado do amancebo dos artistas.
Inédito naquele formato, o trio instrumental de Cuiabá subiu no palco sozinho para depois receber o seu primeiro vocalista, Gil.
Juntos eles tocaram sucessos da carreira de Gil com arranjos que passeavam entre o som o Bong e o som o tropicalista.
A apresentação teve alguns erros de sincronia, e em alguns momentos percebia-se que o Bong estava meio sem jeito com um vocalista no palco. Assim como Gil demorou pra entender o ritmo do público e o ritmo da banda. Nesse meio tempo alguns compassos saíram de linha, mas no geral, a apresentação foi histórica e surpreendente. Eu curti, mas confesso, que alguns ensaios a mais teriam feito o encontro perfeito. Quem sabe no futuro?
No finzinho ainda consegui falar rapidinho com o Bruno Kayapi, guitarrista do Macaco sobre a apresentação. O cara me contou que tava super feliz pelo resultado. Pelo jeito o público também ficou!
Aproveitei o momento pra falar com o homem por trás do evento, o Fabrício Nobre que disse que estava satisfeitíssimo com a 16° edição do Noise, que a ralação foi muita, mas valeu a pena. E que depois do encerramento do festival, a Monstro Disco já iria começar a se preparar para os eventos do calendário de 2011! Muito gás hein?
No fim, o resultado do Goiânia Noise Festival foi: muitas cervejas, nenhuma ressaca, alguns discos comprados, alguns discos ganhados, muitas entrevistas, novos amigos, excelente companhia e MUITO ROCK DO BOM.
Obrigado a Monstro Discos, ao querido Fabrício, aos nossos anfitriões, Jô e Priscila, aos amigos encontrados, ao meu amado pseudo cinegrafista, Felipe e a todas as bandas que mandaram muito no Goiânia Noise. Nos encontramos novamente em 2011.
sábado, 27 de novembro de 2010
16° Goiânia Noise Festival: Saiba como foi
Antes de tudo vale um aviso: Sei que já se passou uma semana, mas tenho milhões de motivos - que não cabe comentar aqui, pro meu atraso nesse post sobre o 16° Goiânia Noise Festival.
O bom desse distanciamento temporal é que posso escrever tudo claramente deixando um pouco de lado as emoções condizentes com um evento como é o Noise.
Pra começar, é importante dizer também que esta foi a terceira vez que resolvi deixar Palmas (TO) pra ir cobrir o Goiânia Noise Festival, e pela terceira vez digo que o evento FOI FODA PRA CARALHO.
O Noise começou na verdade no dia 13 de novembro, agregando a programação do Brasil Central Music com palestras, painéis, workshops, e ainda o mini-festival Release, que teve show do Some Community - que eu perdi, de novo. Oh Deus.
Contando tudo foram mais de 100 shows nesta 16° edição. Goiânia Noise só crescendo, crescendo. Um dia, prometo que vou pra cidade e participo de toda a programação do evento. Mas por enquanto...
... eu só posso falar mesmo é dos shows que assisti. Fiquei na terra do pequi de sexta a domingo e curti os três dias de festival que aconteceu no Centro Cultural Martim Cererê e encerrando com o show 'Futurível' do Gilberto Gil e Macaco Bong no campus da UFG.
Começando...
Na sexta, 19, depois de uma viagem curtinha, pulseirinhas na mão, parti pro Cererê. Os shows começaram às 19h em ponto, porque como sempre, atraso no Noise nunca acontece. Se você quiser assistir as apresentações CHEGUE NO HORÁRIO! É uma das dicas mais preciosas que eu posso te dar depois de três anos cobrindo a parada.
Dentro do primeiro dia, a programação contava com 14 shows. O foco da noite, (quer dizer, do FESTIVAL, pra mim) foi o show do El Mato a un Policia Motorizado da Argentina.
Sou muito fã do trabalho dos hermanos e depois de assistir um monte de banda argentina no Noise, faltava só o El Mato, que na minha opinião é com certeza a melhor de todas. Como bem disse o próprio Fabrício Nobre (Monstro Discos, produtor do Noise, vocal do MQN, peça chave na história do independente nacional) 'agora o Noise se orgulha de dizer que já trouxe todas as boas bandas da Argentina'.
Existem muitos motivos pra eu amar essa banda. As letras curtinhas e excelentes todas cantadas em castelhano que contam a vida na cidade quadrada, os riffs de guitarra que flertam com milhões de influências, os barulhinhos no final das canções e por aí vai...
Daí minha ansiedade pra ver os caras ao vivo. Os hermanos não faziam ideia da responsabilidade, mas a verdade é que o El Mato foi a razão de eu ter topado a viagem pra cobrir o Noise, não podia perder o show de uma das minhas bandas favoritas tocando bem no quintal de casa.
Aqui vai um adendo, pra me entender, primeiro é preciso saber que eu tenho essa coisa, essa loucurinha, de só amar uma banda completamente depois de vê-la tocando ao vivo, é como se fosse uma prova dos nove pra mim. Nesse meu critério musical maluco, digo que o El Mato passou com louvor.
O repertório passeou pelos três discos da banda. 'Chica Rutera, 'Mi Proximo Movimiento' e 'Vienen Bajando' (lágrimas nesse momento) foi lindo de ouvir ao vivo. O mega hit 'Amigo Piedra' teve até participação do Fabrício Nobre cantando junto no palco dividindo microfone com o vocalista. Emocionante.
O show curtinho, infelizmente, porque no Noise tudo tem horário pra começar e terminar, superou qualquer expectativa que eu pudesse ter. Talvez porque tinha recebido alertas de que a banda ao vivo não causava emoção, digo que o El Mato conquistou meu coração.
A introspecção da banda no palco, a empolgação comedida do vocalista gordinho simpático, a dedicação viajada do tecladista. Foi lindo. LINDO. LINDO.
Encontrei com os caras no segundo dia de festival e eles já me contaram que vão tocar no El Mapa de Todos que acontece no ano que vem em Porto Alegre. Pra quem não conhece, o festival é organizado pelo Fernando Rosa, do Senhor F e pelo que me disseram os caras do El Mato vai rolar em março de 2011. EU QUERO MUITO IR!
Sem palavras, resolvi que antes de encarar outro show era melhor dar uma volta pelo Cererê pra dar aquela conferida. No rolê cncontrei o Ney Hugo, baixista do Macaco Bong que eu já conhecia de Palmas e batemos aquele papo gostoso.
O Ney deu pistas de como ia ser o show com o Gilberto Gil, que rolaria no domingo. Falou sobre os pré-arranjos que a banda tinha feito das músicas do baiano, da receptividade dele ao som dos Bongs e do quanto o Gil era gente como a gente. Tem videozinho, depois eu posto pra vocês.
Viv Albertine
A próxima na lista 'O que quero ver no Noise' era a linda, inglesa e amiga dos caras do The Clash, a guitarrista Viv Albertine que subiu no palco do Goiânia Noise pra esbanjar talento e simpatia.
Ela que já tocou na famosa banda de punk da Inglaterra, The Slits, composta só por mulheres formada em 1976 e provou pra todo mundo que o Faça Você Mesmo tá bem aí, vivinho, vivinho.
Sozinha, a moça empunhou uma guitarra e fez um show super divertido mostrando ocasionalmente pro público cartazes com o título de suas músicas em português como ‘Eu não Acredito no Amor’, 'Ele nunca goza', ou mensagens como ‘Eu sou uma coroa gostosa’.
Punk rock em primeira pessoa e sem mais delongas.
Rolou até uma entrevistinha com ela, que posto mais pra frente.
WALVERDES
Do Sul, os caras dos Walverdes, uma das bandas mais antigas da cena do rock nacional independente que no ano passado também tocaram no Noise e dividiram o palco com o MQN de Fabrício Nobre, vieram por si só, mas nem por isso decepcionaram.
Ao contrário, os caras que tocam desde 1993 mandaram muito mesclando um repertório que foi desde os clássicos como 'Seja Mais Certo', até as músicas do novo trabalho o disco Break Dance. Quer definir o Walverdes nada melhor do que dizer, PUTA BANDA DE ROCK'N'ROLL.
BLACK DRAWING CHALKS
Super bem ensaiados os queridinhos de Goiânia, Black Drawing Chalks mostraram ao vivo porque são considerados umas das melhores bandas de rock nacional e porque são escalados para 99% dos festivais que rolam pelo País e porque já tocaram nos mesmos pelo menos umas duas vezes. O som justifica qualquer coisa e desmistifica qualquer dúvida que você levante sobre a banda.
O negócio com o BDC é o seguinte: toda vez que vejo um show dos caras eu penso 'esse será o melhor show do BDC que verei na vida'. Daí chega a próxima apresentação e eu fico 'PQP, ESSE FOI O MELHOR SHOW DO BDC QUE JÁ VI NA VIDA'. E por aí vai. Os caras só ficam MELHORES A CADA APRESENTAÇÃO! ISSO É POSSÍVEL!
Acho que os caras deviam andar com um adesivo na camisa tipo 'Só fico melhor a cada dia. Pergunte-me como'.
Na hora do super hit 'My Favorite Way', o Black Drawing elevou a temperatura no Martim Cererê pro infinito levando o público de Goiânia pras alturas. É excelente, mas sempre vale a pena ver de novo.
Otto e a razão de ser nordestino roqueiro
Pra fechar a noite, bem, pelo menos a minha porque eu não tive condições algumas de ver o show dos metaleiros do Krisiun, corri pra ver o show do pernambucano Otto.
Comigo é aquela coisa, se é mistura com MPB eu fico com o pé atrás. Dou a chance, porque isso pelo menos eu devo fazer, mas sempre fico na dúvida. Será?
Então vem o Otto que continua me provando porque eu devo dar chances a misturas e justificando através da música porque eu devo dar crédito pra qualquer artista que venha de pernambuco. A água daquele lugar é batizada.
O cara que já tocou no Nação Zumbi e com o Mundo Livre S/A fez um show que botou a baixo qualquer resquício de convicção xiita da minha pessoa. Apresentação fervida que colocou o público do teatro Ygua em êxtase.
Várias músicas foram cantadas em coro por quem se espremia, sim, porque estava muito cheio, pra ver a performance pra lá de fantástica do nordestino.
Pra uma novata no som do cara, sai de lá fechando a noite maravilhada com o show do Otto. O cara é sinônimo da palavra performático. Com o calor do teatro subindo, Otto revezava entre tirar a camiseta, colocar a camiseta de volta, dançar sensual, requebrar, tocar tambor, conversar com a galera, seduzir o público com suas músicas, e tudo isso com uma puta cara de felicidade.
- 'Eu reconheço meu público quando o vejo. E esse é o meu público'. E público corajoso, diga-se de passagem, porque além de lotado, sem espaço para se movimentar, a temperatura do lugar devia estar marcando uns 1000°. Mistura que fez um show previsto pra durar 50 minutos bater na casa de uma hora e meia e contando.
Morta, acabada, destruída, suada eu sai de lá gritando: Quero esse homem tocando em Palmas AMANHÃ!
Goiânia Noise acertou em cheio quando convidou o cara pra somar no line-up. Corri pra baixar todo o trabalho do homem. Sugiro que você faça a mesma coisa.
O resultado do primeiro dia foi que uns mil vídeos gravados (todos que serão devidamente postados posteriormente), um bocado de shows excelentes assistidos e um tico de energia pro sábado.
Sábado esse que já conto pra vocês como foi. Guentaê.
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sexta-feira, 19 de novembro de 2010
Goiânia Noise BICHO!
Pela terceira vez na história de vida desta jornalista que vos escreve, venho a Goiânia para cobrir o maior e melhor festival de música independente do País, o Goiânia Noise Festival.
Esse ano, em sua 16º, o evento vem em 2010 com um programação bem mais variada em relação aos anos anteriores. Uma tendência que já vinha sendo sentida em edições passadas e que dessa vez veio com mais força.
Pra você entender o que eu to falando basta dar uma rápida olhada na programação e perceber a salada que ficou o line-up. Super no bom sentido, claro.
Hoje, sexta-feira, 19, sobem ao palco do Martim Cererê, entre outros artistas (sim, ainda rolando por lá!), gente como a doçurinha Nina Becker, o pernambucano Otto e os pesados e clássicos do Krisiun.
O mais legal e mais esperado por mim neste primeiro dia será o show dos argentinos do El Mato un a Policia Motorizado. Adoro o trabalho da banda há séculos, já perdi um monte de show dos caras por aqui e dessa vez não passa!
É importante lembrar que além dos shows que rolam até domingo, 21, o Noise ainda abrigou em sua programação a Conferência Brasil Music Festival. Teve palestras, workshops, discussões e conspirações. Ou seja, uma feira de produtos ligados à cadeia produtiva da música.
Sendo como tinha que ser já que hoje em dia não faz sentido a música estar separada das discussões sobre como fazer a cena funcionar, girar, acompanhar as mudanças do mercado e também do consumidor, produtor e a junção dos dois, o Goiânia Noise tá super na vanguarda por aqui.
Com o casamento de um dos eventos mais importantes de música e cultura jovem atuais - o Brasil Music - e do Festival de música independente do País, movimentando não apenas a cena cultural goiana, ao tomar conta da terra do peãom o evento planta sementes em todo o Brasil.
Sem muita falação, amanhã eu volto pra contar como foi essa sexta, pra falar dos preparativos pro segundo dia e pra falar dos bastidores.
Pra quem tá aqui em GYN, nos encontramos daqui a pouco, pra quem tá longe, se liga no barulho de qualidade que rola nos próximos dias:
PROGRAMAÇÃO MUSICAL
16º Goiânia Noise Festival
Dia 19 / NOV (SEXTA FEIRA)
Local: Centro Cultural Martim Cererê
02h00 – Krisiun (RS)
01h10 – Otto (PE)00h30 – Black Drawing Chalks (GO)00h00 – Nina Becker (RJ)23h30 – Walverdes (RS)
23h00 – Viv Albertine (The Slits) (Reino Unido)
22h30 – Volantes (SP)22h00 – El Mató A Un Policia Motorizado (Argentina)
21h30 – Spiritual Carnage (GO)
21h00 – Bang Bang Babies (GO) 20h30 – Fígado Killer (GO)
20h00 – banda selecionada pelo Toque No Brasil
19h30 – Trivoltz (GO)
19h00 – Folk Heart (GO)
Dia 20 / NOV (SÁBADO)
Local: Centro Cultural Martim Cererê
02h00 – Musica Diablo (SP)
01h10 – The Mummies (EUA)
00h30 – Cólera (SP)
00h00 – Mechanics (GO)23h30 – 3 Hombres (SP)23h00 – Do Amor (RJ)22h30 – Vespas Mandarinas (SP)22h00 – Ecos Falsos (SP)21h30 – Bandanos (SP)21h00 – Dizzy Queen (ES)20h30 – Cuadros Invitados (Argentina)
20h00 – banda selecionada pelo Toque No Brasil
19h30 – Ímpeto (GO)
19h00 – Posthuman Tantra (GO)
Dia 21 / NOV (DOMINGO)
Local: Ambiente Skate Shop
19h00 – Galinha Preta (DF)
18h15 – WxCxM (GO)
17h30 – Ultravespa (GO)
16h45 – Radiocarbono (GO)16h00 – Black Queen (GO)
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
Como foi o Burrada Festival?
Mil anos depois, finalmente encontro tempo pra postar sobre a 3° edição do Festival Burrada que rolou nos dias 04, 05 e 06 no Tendencies Music Bar.
O evento, que como fez questão de frisar o Bento, não será o último festival de rock do ano (em dezembro ainda rola o Eye for Eye, beneficente e tals, mais infos nos próximos posts), teve dois dias de música e um dia de artes integradas com exposição de artes plásticas, fotografia, artesanato e ainda cinema, com curtas do Cineclube Miragem lá de Miracema.
No primeiro dia de shows levanto a bola dos meninos do Casa de Cachorro, que apesar de fazerem um som que não é necessariamente meu estilo - hard rock - ao vivo os caras são tão empolgados que fica difícil não curtir.
Ganhando o título de 'minha banda favorita do Tocantins' (imaginando a minha chatice pra música, vocês devem entender o que isso significa), o Super Noise lá de Gurupi fez pra mim o MELHOR SHOW DO FESTIVAL. E não to falando isso apenas porque eles são os favs do coração, mas porque os caras são de longe os mais atuais, musicalmente falando pra esses lados do nortão.
Entendendo a dificuldade de se fazer um show em Palmas, onde conquistar o público que assiste a tudo praticamente imóvel é quase alcançar um milagre, os caras mandaram um som excelente, provando que rock pode ser cantado em português, sim SENHOR!
Do segundo dia, fico com os brasilienses do Squintz. Os caras tinham recém-aberto o show do lendário Ramone, Marky, o baterista mais querido do Ramones, e aqui na Capital mandaram ver.
O punk do Squintz tem escola nos clássicos como Stiff Little Fingers e The Clash e não sei se pela empolgação de tocar com o mestre na noite anterior, mas o resultado da apresentação, mesmo que tenha sido feita para um Tendencies não muito cheio, foi FANTÁSTICO. Pra uma fã de punk rock como eu foi um presentão.
Pra ninguém ficar com ciúmes, vale lembrar que ainda rolou show do Poetas do Caos (sempre muito bom), Asteroid 66 (cada vez melhor), A Baba de Munn-rá (sempre divertido) e Mata-Burro, que super comandou na recepção dos convidados.
Na deixa aproveito para parabenizar todos os envolvidos na 3° edição do Burrada, como o André Porkão e o Programa 96 Rock, que sempre faz uma cobertura excelente - e não to falando isso porque faço parte da equipe, acreditem!
Parabéns as bandas que sempre tem a super disposição de tocar e a todo mundo que compareceu. Bento e Ítalo que sempre tão na ralaçao do underground, um grande CONGRATS e esperamos a próxima ediçao!
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
Burrada COMEÇA HOJE!
E oficialmente, HOJE, começa às 20h, a 3° edição do Festival Burrada.
Êêêê! Motivo para felicidade coletiva não é mesmo meus caros?
Hoje, sem música - AO VIVO, porém, o público que comparecer ao Tendencies Music Bar vai poder conferir GRATUITAMENTE, atividades ligadas as artes visuais e audiovisuais.
Com a temática sonora, rola exposição fotográfica 'As Cores do Barulho', do fotógrafo e músico Emerson Silva Bento (um dos homens por trás do Burrada), que reúne imagens de diversos festivais de rock que já aconteceram nesse Toca de Deus.
'A Convivência com a Natureza', mostra com 27 trabalhos da jovem fotógrafa Gabriela Grammont - 16 aninhos - retrata a influência que esse universo green pode exercer sobre o homem e também o processo contrário.
O coletivo artístico ambulante, o vocalista da banda de Paraíso do Tocantins, Poeta do Caos, Cláudio Macagi, é o nome por trás da mostra de artes plásticas.
Com muito experimentalismo e temáticas curiosas e provocativas, seus painéis são esticados em vergalhões de ferro utilizados na construção civil e retratam na maioria das vezes uma realidade crua do ser humano.
O cineeeemaaa vem de Miracema do TO! Com programação especial para o Burrada, o Cineclube Miragem, sob a coordenação do querido Cássio, quem for hoje no Tendencies vai poder conferir filmes documentais como 'Pânico em SP', sobre a juventude punk de São Paulo e 'O mundo é uma cabeça' que registra o movimento musical pernambucano do manguebeat.
Ainda no multi multi atividades, rola a exposição 'Esculpindo Rock’n’Roll', do artesão Dunga Carreiro, também de Mira, onde os rockers vão poder ver diversas mini-guitarras esculpidas em pedaços da casca do pé de cajá, frutos da ligação do artesão com a tradição familiar e a influência da música em sua vida.
BACANA HEIN?
Tudo, começando calmo e tranquilo é só um esquenta pra amanhã, quando começa FOR REAL O ROCK'n'ROLL!VAMO AÍ?
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
Squintz pelo Asteroid 66
Então, continuando o especial sobre a 3° edição do Festival Burrada, depois da entrevista dos meninos do Asteroids com a galera do Squintz (não viram? VEJAM AQUI), agora vamos ao oposto, publicando o bate-papo que a nossa banda de rockabilly teve com o pessoal punk rock de Brasília.
Asteroid 66 - O país vive hoje um momento de dualidade política em sua sucessão presidencial. De um lado, a continuidade de um governo voltado a práticas assistencialistas; de outro, uma proposta neoliberal que prioriza o crescimento econômico. Diante disso - e como vocês são uma banda do DF -, nós gostaríamos de saber algo crucial: qual vocês preferem? RAMONES ou SEX PISTOLS?!?
Squintz - The Jam
A - Assim com a gente, vocês compõem em inglês em uma época em que muita gente torce o nariz para quem não canta em português. Isso é uma decisão de estilo, ou é algo natural, o inglês só flui melhor com o som de vocês?
S - Não sei. Cantar 'Não importa o que dizem, ainda sou um punk, andando pela cidade, lado-a-lado com a galera' é possível em qualquer idioma. Tanto faz. Poderia ser em português também. Quem sabe um dia. Mas até então os termos que queremos usar e a forma que queremos deixar estão mais bem alinhados no inglês!
A - Partindo das indagações/armadilhas midiáticas propostas em rede nacional pelo Canal Futura: E se bastassem três acordes?
S - Ignore o acorde diminuto do campo harmônico, você vai harmonizar com apenas seis acordes. Sabendo as relações de substituições, aí você vai harmonizar até com três acordes. Digo isso porque quase todas as dissonâncias de qualquer acorde podem ser anuladas e deixa só o acorde maior ou menor, como o campo harmônico te pede. Já pensou?
A - Ainda nesse contexto sóciocultural: e se arte for uma ilusão?
S - 'Os homens têm sempre lutado contra a realidade com todas as suas forças.' (Jean Servier)
A - No Myspace, vocês fazem uma reflexão sobre as alegações de que o Punk Rock morreu, e traçam um paralelo entre o período do nascimento do estilo e a época da formação do Squintz - dois momentos em que um movimento de ruptura se fez necessário. Você acha que a boa resposta do público de vocês tem a ver com a consciência desse contexto, ou que eles se ligam apenas na boa música?
S - Em certos momentos, quando a coisa tá muito chata, você simplesmente vai lá e troca o disco. Não tem em que ficar pensando.
A - Ainda nesse assunto: qual é o tema principal das canções de vocês? Vocês tem uma preocupação em direcionar as músicas para uma mensagem específica, ou tem mais liberdade para escrever o que vier à mente na hora?
S - Temas rueiros e politicamente incorretos.
A - Quem é o rei do futebol? Pelé, Maradona, Romário ou Biro-Biro?
S - Túlio Maravilha!
A - Bem, acho que é isso. Deixem aqui uma mensagem pra galera daqui de Palmas que vai ver o show de vocês!
S - Meus queridos palmenses, apareçam lá no Porkão no próximo sábado (6/11), eu estarei lá esperando vocês pra acabarmos com todas as latas de antarctica, e depois disso vai ter no palco a banda The Squintz, e garanto que se você for embora vai se arrepender pelo resto da vida!!! Mas antes disso, façam a dança da chuva. Por favor!
Pra ouvir os caras, não perde tempo e clica logo: SQUINTZ!
Asteroid 66 - O país vive hoje um momento de dualidade política em sua sucessão presidencial. De um lado, a continuidade de um governo voltado a práticas assistencialistas; de outro, uma proposta neoliberal que prioriza o crescimento econômico. Diante disso - e como vocês são uma banda do DF -, nós gostaríamos de saber algo crucial: qual vocês preferem? RAMONES ou SEX PISTOLS?!?
Squintz - The Jam
A - Assim com a gente, vocês compõem em inglês em uma época em que muita gente torce o nariz para quem não canta em português. Isso é uma decisão de estilo, ou é algo natural, o inglês só flui melhor com o som de vocês?
S - Não sei. Cantar 'Não importa o que dizem, ainda sou um punk, andando pela cidade, lado-a-lado com a galera' é possível em qualquer idioma. Tanto faz. Poderia ser em português também. Quem sabe um dia. Mas até então os termos que queremos usar e a forma que queremos deixar estão mais bem alinhados no inglês!
A - Partindo das indagações/armadilhas midiáticas propostas em rede nacional pelo Canal Futura: E se bastassem três acordes?
S - Ignore o acorde diminuto do campo harmônico, você vai harmonizar com apenas seis acordes. Sabendo as relações de substituições, aí você vai harmonizar até com três acordes. Digo isso porque quase todas as dissonâncias de qualquer acorde podem ser anuladas e deixa só o acorde maior ou menor, como o campo harmônico te pede. Já pensou?
A - Ainda nesse contexto sóciocultural: e se arte for uma ilusão?
S - 'Os homens têm sempre lutado contra a realidade com todas as suas forças.' (Jean Servier)
A - No Myspace, vocês fazem uma reflexão sobre as alegações de que o Punk Rock morreu, e traçam um paralelo entre o período do nascimento do estilo e a época da formação do Squintz - dois momentos em que um movimento de ruptura se fez necessário. Você acha que a boa resposta do público de vocês tem a ver com a consciência desse contexto, ou que eles se ligam apenas na boa música?
S - Em certos momentos, quando a coisa tá muito chata, você simplesmente vai lá e troca o disco. Não tem em que ficar pensando.
A - Ainda nesse assunto: qual é o tema principal das canções de vocês? Vocês tem uma preocupação em direcionar as músicas para uma mensagem específica, ou tem mais liberdade para escrever o que vier à mente na hora?
S - Temas rueiros e politicamente incorretos.
A - Quem é o rei do futebol? Pelé, Maradona, Romário ou Biro-Biro?
S - Túlio Maravilha!
A - Bem, acho que é isso. Deixem aqui uma mensagem pra galera daqui de Palmas que vai ver o show de vocês!
S - Meus queridos palmenses, apareçam lá no Porkão no próximo sábado (6/11), eu estarei lá esperando vocês pra acabarmos com todas as latas de antarctica, e depois disso vai ter no palco a banda The Squintz, e garanto que se você for embora vai se arrepender pelo resto da vida!!! Mas antes disso, façam a dança da chuva. Por favor!
Pra ouvir os caras, não perde tempo e clica logo: SQUINTZ!
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
Asteroid 66 por The Squintz
Geeeenteeeee!
Nesse feriadão prolongado resolvi que tinha que postar notícias, mas que ao mesmo tempo queria muito descansar. Então achei a combinação perfeita entre 'novidades musicais' e 'pouco trabalho'.
A solução: resolvi convidar duas bandas que estarão se apresentando no 3° Burrada Festival para se entrevistarem!
Daí que nessa lógica, o pessoal da brasiliense The Squintz entrevistou os tocantinos dos Asteroids 66 e vice-versa! How cool is that?
Aproveito pra dizer para todos se prepararem porque nessa semana vamos fazer um especial pré-festival com entrevistas e um monte de informação pra quem vai curtir o Burrada e ainda não tá por dentro do que vai rolar por lá.
E mentirinha que é preguiça do feriado, é só porque eu acho que não existe coisa melhor do que músico entrevistar músico. Ainda mais quando as bandas vem de realidades diferentes como neste caso, mas que ao mesmo tempo partilham do mesmo amor pelo rock'n'roll. Diversão garantida!
O resultado da nossa experiência ficou fantástico! Chega de conversa fiada e confere aí embaixo!
The Squintz entrevista Asteroid 66
Squintz - Primeira coisa: o que é a banda Asteroid 66?
Asteroid 66 - Cara, acho que o melhor resumo pra isso é que são três amigões fazendo barulho!
S - O que inspirou o nome da banda?
A - A gente tava tocando havia umas semanas, e não tinha nome ainda, e aí eu (Thom) sugeri esse - que é o nome de uma fase num jogo velho de Mega Drive, chamado Mutant League Football. Sempre achei um nome legal pra se por numa banda - e, como tocamos um som baseado (também) no rock da década de 60, caiu como uma luva. Ah, e também tem o fato de que não achamos outro nome melhor!
S - Qual foi a motivação (ou as motivações) para a criação da banda? Quero dizer, o que faz você achar que vale a pena perder tempo com o rock?
A - Cara, é difícil explicar...eu mexo com isso faz uns 15 anos, e o Renato e o Elton também tem um longo tempo de estrada. Da minha parte, digo que é quase como um vício mesmo...uma necessidade e um prazer. Não ganho grana, arranjo problemas pra cabeça...mas não consigo ficar sem. Acho que os outros caras pensam assim tb.
S - Como é ter banda de rock em Palmas? Como é a cena, digo shows, eventos, público, bandas, imprensa, amizades, sexo e drogas?
A - Ah, é bacana! Até onde eu sei, o rock sempre teve espaço e vez aqui, mas ultimamente tá havendo uma nova leva, uma diversificação no estilo das bandas - o que é muito bom, e acaba resultando em mais shows e mais lugares diferentes pra se tocar. Basta lembrar que nós temos três festivais grandes de rock todo ano, o que é excelente pruma cidade tão nova quanto essa. No mais, é uma galera que tá toda centrada numa mesma ideia: fazer som, se divertir e conhecer novas pessoas através da música.
S - Quais são as agruras de pegar uma groupie na cidade de Palmas?
A - São as mesmas que as de qualquer cidade: não dá pra competir com a banda que tá tocando. Você sempre perde a disputa, e a garota. Agora dá licença, que eu vou chorar ali no cantinho...
S - Como é a relação da banda com a própria criação, a própria música de vocês? Existe muita preocupação em entender a história e evolução do rock, traduzir isso pro seu tempo e realidade? Ou vocês encaram d'uma forma mais simples do tipo "a gente toca o que quer e o que gostamos, e que se dane"?
A - Existe uma preocupação básica em manter a base - a base MESMO - do nosso som próximo de um rock mais antigo, das décadas se 50 e 60, mas sem que isso limite a criatividade - por exemplo a gente gosta de pegar coisas da surf music também. Mas o que mantém essa banda viva, e tão divertida de se integrar, é que o nosso único compromisso real é com que fiquemos felizes e satisfeitos com o que estamos tocando - e o resto é consequência. É esse desprendimento que faz com que a experiência seja tão gratificante, porque aí não tem tempo ruim!
S - Quem é o rei do rock: Elvis, Ray Charles, Lemmy ou Tim Maia?
A - Elvis é o Rei, Ray Charles é um apóstolo, Lemmy é Deus e Tim Maia é o cara. Aliás, o Tim é o autor de uma das melhores frases de todos os tempos: "O Brasil é o único país em que puta goza, traficante é viciado, cafetão sente ciúme e pobre é de direita".
S - Qual ou quais discos fez você virar rockeiro?
A - Elton: Brothers in Arms - Dire Straits; Kerplunk! - Green Day
Thom: Adiós Amigos - Ramones; Sgt Pepper's Lonely Hearts Club Band - Beatles; Rock'n'Roll - Motörhead;
E o Renato não é roqueiro; a gente obriga ele a tocar rock porque somos bem maiores do que ele.
S - Que banda ou artista você gostaria que estivesse no mesmo palco que a Asteroid 66?
A - Elton: Falcão
Thom: O Canastra ia ser massa...
Não achei o Renato pra ele responder hoje...mas eu tenho certeza que ele iria lembrar do Mombojó!
S - Quando a banda Asteroid 66 sobe ao palco, o que se pode esperar?
A - O pior!
S - Enfim, faça uma auto-promoção para que os leitores possam se interessar em ver o show da banda... A - Somos três tagarelas que tocam rock veío com gosto - e que, de vez em quando , se lembram de afinar os instrumentos. Venham nos ver, e tirem sarro da gente pros amigos depois!!!
Fica ligado que logo mais tem a entrevista do Asteroid com os Squintz! IMPERDÍVEL!
Nesse feriadão prolongado resolvi que tinha que postar notícias, mas que ao mesmo tempo queria muito descansar. Então achei a combinação perfeita entre 'novidades musicais' e 'pouco trabalho'.
A solução: resolvi convidar duas bandas que estarão se apresentando no 3° Burrada Festival para se entrevistarem!
Daí que nessa lógica, o pessoal da brasiliense The Squintz entrevistou os tocantinos dos Asteroids 66 e vice-versa! How cool is that?
Aproveito pra dizer para todos se prepararem porque nessa semana vamos fazer um especial pré-festival com entrevistas e um monte de informação pra quem vai curtir o Burrada e ainda não tá por dentro do que vai rolar por lá.
E mentirinha que é preguiça do feriado, é só porque eu acho que não existe coisa melhor do que músico entrevistar músico. Ainda mais quando as bandas vem de realidades diferentes como neste caso, mas que ao mesmo tempo partilham do mesmo amor pelo rock'n'roll. Diversão garantida!
O resultado da nossa experiência ficou fantástico! Chega de conversa fiada e confere aí embaixo!
The Squintz entrevista Asteroid 66
Squintz - Primeira coisa: o que é a banda Asteroid 66?
Asteroid 66 - Cara, acho que o melhor resumo pra isso é que são três amigões fazendo barulho!
S - O que inspirou o nome da banda?
A - A gente tava tocando havia umas semanas, e não tinha nome ainda, e aí eu (Thom) sugeri esse - que é o nome de uma fase num jogo velho de Mega Drive, chamado Mutant League Football. Sempre achei um nome legal pra se por numa banda - e, como tocamos um som baseado (também) no rock da década de 60, caiu como uma luva. Ah, e também tem o fato de que não achamos outro nome melhor!
S - Qual foi a motivação (ou as motivações) para a criação da banda? Quero dizer, o que faz você achar que vale a pena perder tempo com o rock?
A - Cara, é difícil explicar...eu mexo com isso faz uns 15 anos, e o Renato e o Elton também tem um longo tempo de estrada. Da minha parte, digo que é quase como um vício mesmo...uma necessidade e um prazer. Não ganho grana, arranjo problemas pra cabeça...mas não consigo ficar sem. Acho que os outros caras pensam assim tb.
S - Como é ter banda de rock em Palmas? Como é a cena, digo shows, eventos, público, bandas, imprensa, amizades, sexo e drogas?
A - Ah, é bacana! Até onde eu sei, o rock sempre teve espaço e vez aqui, mas ultimamente tá havendo uma nova leva, uma diversificação no estilo das bandas - o que é muito bom, e acaba resultando em mais shows e mais lugares diferentes pra se tocar. Basta lembrar que nós temos três festivais grandes de rock todo ano, o que é excelente pruma cidade tão nova quanto essa. No mais, é uma galera que tá toda centrada numa mesma ideia: fazer som, se divertir e conhecer novas pessoas através da música.
S - Quais são as agruras de pegar uma groupie na cidade de Palmas?
A - São as mesmas que as de qualquer cidade: não dá pra competir com a banda que tá tocando. Você sempre perde a disputa, e a garota. Agora dá licença, que eu vou chorar ali no cantinho...
S - Como é a relação da banda com a própria criação, a própria música de vocês? Existe muita preocupação em entender a história e evolução do rock, traduzir isso pro seu tempo e realidade? Ou vocês encaram d'uma forma mais simples do tipo "a gente toca o que quer e o que gostamos, e que se dane"?
A - Existe uma preocupação básica em manter a base - a base MESMO - do nosso som próximo de um rock mais antigo, das décadas se 50 e 60, mas sem que isso limite a criatividade - por exemplo a gente gosta de pegar coisas da surf music também. Mas o que mantém essa banda viva, e tão divertida de se integrar, é que o nosso único compromisso real é com que fiquemos felizes e satisfeitos com o que estamos tocando - e o resto é consequência. É esse desprendimento que faz com que a experiência seja tão gratificante, porque aí não tem tempo ruim!
S - Quem é o rei do rock: Elvis, Ray Charles, Lemmy ou Tim Maia?
A - Elvis é o Rei, Ray Charles é um apóstolo, Lemmy é Deus e Tim Maia é o cara. Aliás, o Tim é o autor de uma das melhores frases de todos os tempos: "O Brasil é o único país em que puta goza, traficante é viciado, cafetão sente ciúme e pobre é de direita".
S - Qual ou quais discos fez você virar rockeiro?
A - Elton: Brothers in Arms - Dire Straits; Kerplunk! - Green Day
Thom: Adiós Amigos - Ramones; Sgt Pepper's Lonely Hearts Club Band - Beatles; Rock'n'Roll - Motörhead;
E o Renato não é roqueiro; a gente obriga ele a tocar rock porque somos bem maiores do que ele.
S - Que banda ou artista você gostaria que estivesse no mesmo palco que a Asteroid 66?
A - Elton: Falcão
Thom: O Canastra ia ser massa...
Não achei o Renato pra ele responder hoje...mas eu tenho certeza que ele iria lembrar do Mombojó!
S - Quando a banda Asteroid 66 sobe ao palco, o que se pode esperar?
A - O pior!
S - Enfim, faça uma auto-promoção para que os leitores possam se interessar em ver o show da banda... A - Somos três tagarelas que tocam rock veío com gosto - e que, de vez em quando , se lembram de afinar os instrumentos. Venham nos ver, e tirem sarro da gente pros amigos depois!!!
Fica ligado que logo mais tem a entrevista do Asteroid com os Squintz! IMPERDÍVEL!
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squintz asteroids rock rock entrevista
sábado, 30 de outubro de 2010
`Cause tramps like us, baby we were born to run
Fim de semana de feriado prolongado é sempre o mesmo, mil coisas pra fazer, resolver e colocar no lugar e uma só pergunta: O que fazer primeiro, descansar ou trabalhar?
Pra amenizar a dor da questão, a preguiça e a vontade de só ficar deitado fazendo nada, não importando o que você vai fazer, a dica de som é certeira e clássica: Bruce Springsteen e toda sua discografia.
The Boss pra vocês!
Bruce Springsteen - Born To Run
Bruce Springsteen - Born in the U.S.A
Vampire Weekend (Bruce Springsteen cover) - I'm goin down
Pra amenizar a dor da questão, a preguiça e a vontade de só ficar deitado fazendo nada, não importando o que você vai fazer, a dica de som é certeira e clássica: Bruce Springsteen e toda sua discografia.
The Boss pra vocês!
Bruce Springsteen - Born To Run
Bruce Springsteen - Born in the U.S.A
Vampire Weekend (Bruce Springsteen cover) - I'm goin down
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
Katie is a Bitch
E quando você acha que só porque o fim do ano taí, que o calor deu trégua, as chuvas começaram e que você vai passar seus dias na cama, lendo Kerouac e ouvindo Ella Fitzgerald alguém te dá um soco na cara e te mostra que aqui PREGUIÇA NÃO!!!
Nessa vibe, hoje, quinta-feira ensolarada, o Asteroid 66 resolveu liberar mais três músicas novas pros tocantinenses acabarem com o choramingo.
Pra ouvir 'The Fart Song', 'Katie is a Bitch' e 'Far Away Girl' é só correr no MySpace dos caras: Asteroid 66
A primeira da lista, 'The Fart Song' é toda instrumental, curtinha e tem uma pegada mais surf music. Curtsi.
'Katie is a Bitch' é totalmente rockabilly, tem corinho de fundo e é uma balada às avessas. Não se engane com o ritmo bonitinho, a letra passa o tempo todo xingando essa tal 'mocinha' chamada Katie - 'I've loved you from the very first we met / And all the times we had, I'll never forget / You are so pure when you were mine / But now you’re so dirty like a swine’ - Ohhh Katie, PORQUE VOCÊ FEZ ISSO COMIGO? SUA, SUA...
Enquanto isso, 'Far Away Girl', a mais animadinha das três, tem até versinho de ‘ba doo bop bop doo ba' e aposto que é essa que mais vai fazer o público palmense - que adora uma dancinha, se acabar na pista no show desses caras que na minha opinião, tá ficando cada vez mais profissa.
Seguindo na linha tênue entre o rockabilly e o surf music o trio continua tocando muito por aí. Não que eu goste de rótulos, nem precise deles, prova disso é gostar de coisas que considero inclassificáveis como o Vampire Weekend e o Animal Collective. Mas torço pros caras acharem um caminho, mesmo que seja das experimentações.
No mais, não se esqueça, que o Asteroid toca no Burrada Festival no próximo fim de semana no Tendencies Music Bar e se você não tá entendendo nada do que eu to falando, corre lá pra desmistificar, ou não.
Nessa vibe, hoje, quinta-feira ensolarada, o Asteroid 66 resolveu liberar mais três músicas novas pros tocantinenses acabarem com o choramingo.
Pra ouvir 'The Fart Song', 'Katie is a Bitch' e 'Far Away Girl' é só correr no MySpace dos caras: Asteroid 66
A primeira da lista, 'The Fart Song' é toda instrumental, curtinha e tem uma pegada mais surf music. Curtsi.
'Katie is a Bitch' é totalmente rockabilly, tem corinho de fundo e é uma balada às avessas. Não se engane com o ritmo bonitinho, a letra passa o tempo todo xingando essa tal 'mocinha' chamada Katie - 'I've loved you from the very first we met / And all the times we had, I'll never forget / You are so pure when you were mine / But now you’re so dirty like a swine’ - Ohhh Katie, PORQUE VOCÊ FEZ ISSO COMIGO? SUA, SUA...
Enquanto isso, 'Far Away Girl', a mais animadinha das três, tem até versinho de ‘ba doo bop bop doo ba' e aposto que é essa que mais vai fazer o público palmense - que adora uma dancinha, se acabar na pista no show desses caras que na minha opinião, tá ficando cada vez mais profissa.
Seguindo na linha tênue entre o rockabilly e o surf music o trio continua tocando muito por aí. Não que eu goste de rótulos, nem precise deles, prova disso é gostar de coisas que considero inclassificáveis como o Vampire Weekend e o Animal Collective. Mas torço pros caras acharem um caminho, mesmo que seja das experimentações.
No mais, não se esqueça, que o Asteroid toca no Burrada Festival no próximo fim de semana no Tendencies Music Bar e se você não tá entendendo nada do que eu to falando, corre lá pra desmistificar, ou não.
Burrada e os ingressos
Estou empolgadíssima pro Burrada Festival, já trabalhada na pegada rock - afinal, apesar dos rumores e promessas, não sabemos quando teremos um festival depois dessa data por aqui. Seguindo, pelos indicativos, esse deve ser o último, então vamos todos marcar presença!
Aproveito pra avisar que os ingressos já estão à venda, corram pra garantir o seu passaporte que pode ser comprado no Tendencies, onde você vai bater ponto nos dias 04 a 06 de novembro.
Dentre as atrações do Burrada Festival uma das bandas que eu mais quero ver é o The Squintz de Brasília. Punk rock sem muita enrolação, os caras devem fazer um show delicioso pro público tocantinense que comparecer ao último dia de festival.
Pra exemplificar o que você vai ver ao vivo, listo as influências do grupo ficam mais ou menos na linha das bandas britânicas clássicas como Stiff Little Fingers, The Clash, Chords, The Vibrators, The Jam, Buzzcocks e uma vasta infinidade de outras associadas ao boom do punk rock.
Em 2010, tocar punk clássico back to the Pistols pode parecer sem sentido pra você, mas a justificativa dos caras mata suas dúvidas num segundo: se o punk rock britânico é resultado de um momento de ruptura com um panorama de tédio que imperava no contexto do rock em geral, aos olhos dos integrantes da banda talvez as coisas aparentassem um estado bastante semelhante por volta do mês de junho de 2009, quando deram início às atividades em estúdio para nos meses seguintes trabalhar na composição de suas músicas.
Desde o comecinho desse ano a banda está se deslocando periodicamente para São Paulo onde está produzido o seu primeiro full lenght CD, ainda sem título definitivo.
O Squintz é o mesmo desde o início: Caio (Guitarra/Vocal), Moa (Guitarra/Vocal), Hery (Baixo) e Sonic (Bateria). Como os caras mesmo se definem 'Nada mais nada menos, The Squintz é uma banda punk rock, no sentido mais simples e estrito'. Tá bom ou você QUER MAIS?
UPDATE: Burrada agora tá no Twitter, adiciona lá: Burrada Festival
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
Banda do dia: The Salad Maker
Descobri pelo Twitter de alguém, que retuitou alguém, alguém e alguém e fez com que eu acabasse chegando no MySpace do The Salad Maker, a nossa banda do dia.
Antes de tudo é importante dizer que os caras são BRASILEIROS, apesar do nome em inglês (que na real significa Os Fazedores de Salada, legal né?) e fizeram seu primeiro show no Roundhouse em Londres, que já recebeu gente como Jimmi Hendrix e Oasis.
HUUUUMMM.
Falado isso, digo que a banda lançou seu o primeiro EP em 2009, 'We are The Salad Maker' - que contou com a produção de Rafael Crespo (ex-Planet Hemp).
HUMMMMM².
Esse ano, depois de um tempo na Inglaterra, voltaram pro Brasil (alô PMW e Tendencies), gravaram seu segundo EP 'Howl at the moon', e lançaram na MTV Brasil o clipe da música Bigger Than This.
Esse, eu aproveito pra deixar de bandeja pra vocês conhecerem o som e o naipe dos saladeiros.
Boa quarta de futebol pra todos.
terça-feira, 26 de outubro de 2010
E o Brasil, Vampiros?
E o Vampire Weekend que foi tocar na INDONÉSIA hein?
Como sempre, MUITO BOM, não importa em qual parte do globo os caras estão se apresentando - sim, quando se trata de Vampire Weekend eu sou meio assim, PASSIONAL DEMAIS.
Aproveito a deixa pra lembrar a todos que ANO QUE VEM, provavelmente na primeira metade de 2011, a gig pode rolar em terras brasileiraaaas!
Só de pensar meu coração BATE MAIS FORTE OH DEUS!
@arze: @cicasantos to be totally honest, we may do a South American tour in the first half of 2011, but nothing's confirmed
Enquanto isso ó, rola um esquentinha aqui: Vampire Weekend - Cape Cod Kwassa Kwassa ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥
Como sempre, MUITO BOM, não importa em qual parte do globo os caras estão se apresentando - sim, quando se trata de Vampire Weekend eu sou meio assim, PASSIONAL DEMAIS.
Aproveito a deixa pra lembrar a todos que ANO QUE VEM, provavelmente na primeira metade de 2011, a gig pode rolar em terras brasileiraaaas!
Só de pensar meu coração BATE MAIS FORTE OH DEUS!
@arze: @cicasantos to be totally honest, we may do a South American tour in the first half of 2011, but nothing's confirmed
Enquanto isso ó, rola um esquentinha aqui: Vampire Weekend - Cape Cod Kwassa Kwassa ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
NY EU TE AMO, obrigado por mais esta banda
A dica veio do Twitter do Surfer Blood e fez a semana começar muito bem, obrigada.
Nada melhor pra quem gosta de música do que descobrir uma boa banda logo assim, no finalzinho do ano, época em que tudo que tinha pra dar já deu, já foi, cabou.
De Nova York (precisa comentar alguma coisa????), o Grand Rapids (nome de uma cidade localizada no estado americano de Michigan, mais precisamente no Condado de Kent) faz um som que é uma mistura de garage, lo fi e anos 90, coisas que acredito na verdade serem sinônimos uma das outras o que torna esse conceito meio que um pleonasmo.
Mas na verdade é só pra ser bem CONSISTENTE quando digo Grand Rapids = ANOS 90 FEELINGS. Ressalva necessária e importante: os integrantes da banda não têm mais de 20 anos de idade.
Dando o play no MySpace dos caras - já que ainda não consegui encontrar NADA PRA BAIXAR - a sensação é instantânea. Na hora parece que você está ouvindo alguma coisa saída diretamente de uma trilha de algum filme da época em que a Winona Ryder e o Johnny Depp eram jovens rockers usando calça e jaqueta jeans, com uma cara de perdidos. Não que isso tenha mudado, anyway.
Eu gosto quando uma banda me faz pensar em coisas boas ou ter boas lembranças logo nos primeiros trinta segundos de uma canção e o Grand Rapids meio que conseguiu isso.
Na hora eu lembro de Violent Femmes e de Silver Jews e posso cantar no refrãozinho fácil ou curtir um solinho meio sujo de guitarra e daí fica tudo bem.
No MySpace, o espaço destinado a 'influências da banda', o Grand Rapids só tem coisa boa: Husker Du, Lefty Frizzell, Loretta Lynn, David Bowie, Silver Jews, The Modern Lovers, Built to Spill, The Replacements, Television, Rod Stewart, Patti Smith. Lágrimas de emoção não é mesmo?
Pra eu ser uma MÃE e fazer a sua semana melhor também, entra aqui ó: Grand Rapids
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
Boddah e o My Space
Tá virando rotina, mas vale a pena comemorar mesmo assim.
Nossa banda maior, sim, a mais profissa e coisa e tal (fiquem a vontade pra contestar nos comentários), Boddah Diciro ultimamente não tem saído das paradas brasileiras principais do site mais importante pra divulgação da música na rede mundial de computadores: o MySpace.
Na frente de gente como Incubus, Caribou, Ok Go, os lindinhos do Belle and Sebastian e os GIGANTES do Radiohed, no segmento 'alternativo', os roqueiros tocantinenses que mais rodaram esse Brasil ocupam a 63° posição.
Pra conferir só clicar aqui
E pra ouvir, a melhor parte, é só correr aqui.
Eu tenho muito orgulho desse pessoal viu, te contar um caso!
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boddah fazendo radiohead comer poeira
Sabedoria nessa sexta
Ouvindo os conselhos do mestre Bilu, resolvi que está na hora de buscar conhecimento.
Nessa jornada, encontrei esse ensinamento do mestre maior, Ezra Koenig (Vampire Weekend), que acredito que vale muito a pena compartilhar com vocês aqui:
"You know a lot of people can be very irritated by a huge pop hit because you hear it so much and it becomes very annoying, but the fact that so many people like it, I think does mean that there's something fundamentally good about it.
I guess bad music would be music nobody likes....but does that actually exist? Maybe...maybe if the person who made it doesn't even like it, nobody else could really like it. But how often does that really happen? Maybe there is no bad music. So any music that other people are into I want to give a shot."
"Você conhece muita gente que pode ficar muito irritada por causa de um grande hit pop, porque você ouve tantas vezes, que começa a ficar irritado, mas o fato de tanta gente gostar, eu acho que significa que há algo fundamentalmente bom sobre isso.
Eu acho que musica ruim é aquela que ninguém gosta... mas isso existe de verdade?
Talvez... talvez se a pessoa que fez também não gosta, ninguém mais pode gostar realmente. Mas com qual frequência isso realmente acontece? Talvez não exista música ruim. Então, qualquer música que as outras pessoas estão a fim, eu acho que vale a pena dar uma chance.'
Verdade ou não é?
Como sempre, Ezra Koenig mandando a real.
Nessa jornada, encontrei esse ensinamento do mestre maior, Ezra Koenig (Vampire Weekend), que acredito que vale muito a pena compartilhar com vocês aqui:
"You know a lot of people can be very irritated by a huge pop hit because you hear it so much and it becomes very annoying, but the fact that so many people like it, I think does mean that there's something fundamentally good about it.
I guess bad music would be music nobody likes....but does that actually exist? Maybe...maybe if the person who made it doesn't even like it, nobody else could really like it. But how often does that really happen? Maybe there is no bad music. So any music that other people are into I want to give a shot."
"Você conhece muita gente que pode ficar muito irritada por causa de um grande hit pop, porque você ouve tantas vezes, que começa a ficar irritado, mas o fato de tanta gente gostar, eu acho que significa que há algo fundamentalmente bom sobre isso.
Eu acho que musica ruim é aquela que ninguém gosta... mas isso existe de verdade?
Talvez... talvez se a pessoa que fez também não gosta, ninguém mais pode gostar realmente. Mas com qual frequência isso realmente acontece? Talvez não exista música ruim. Então, qualquer música que as outras pessoas estão a fim, eu acho que vale a pena dar uma chance.'
Verdade ou não é?
Como sempre, Ezra Koenig mandando a real.
Baba em Goiânia Rock City
E hoje, sexta-feira, 22, desse outubro que já está acabando, a banda que carrega mais adjetivos em seu rótulo - bodecoreprofano -, que coleciona mais fãs ao menos tempo que mais contabiliza haters por metro quadrado nesse Tocantins de Deus, A Baba de Mumm-Ra, toca no Festival Go Mosh 3 que acontece na cidade mais rock do Brasil: GOIÂNIA!
O evento, que rola em dois lugares super legais da cidade, no Bolshoi e no Martim Cererê, tem mais um monte de banda PESADA PRA CARALHO no lineup. Pra quem tá em Goiânia, o show da Baba acontece hoje às 22h, e quem já viu os caras ao vivo sabe que é IMPERDÍVEL!!! Com direito a performances dramáticas e explosivas.
Aos meninos do Matarte, André ainda contou que o grupo Ação Direta, que é atração do GO Mosh também já tá confirmado pro 8° Tendencies Rock Festival, que rola em maio de 2011.
Como foi bem lembrado no site dos broders, dessa maneira todas as mais importantes bandas brasileiras de punk e hardcore oriundas dos anos 80 já passaram pelos palcos tocantinenses - Garotos Podres, Cólera, Inocentes, Ratos de Porão.
Enquanto isso eu fico na pilha pra que o Porkão possa também investir em shows de bandas que justamente saiam do rótulo do hardcore. Afinal, se não houver variação nos lineups dos nossos festivais vai ser difícil haver diversidade no cena do Estado né?
E dessa maneira vai ficando mais difícil nascer bandas com sonoridade diferente do que no momento temos aqui: ou pesada, ou com a pegada rípi.
EU ACREDITO QUE PODEMOS!
Novamente, sobre o Go Mosh... Como headlinner de hoje, o público vai poder conferir os paulistanos do Korzus, grupo que lançou 'Discipline Of Hate' esse ano. E lembrando a quem animou que o GO Mosh continua amanhã e ainda rola no dia 27 lá no Bolshoi!
It's only rock'n'roll (BUT I LIKE IT)
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
Reincidentes do Mal
E daqui uns dias, acho que até o fim da semana, tem novidade sobre a banda tocantinense Capellinos (não, não estou autorizada a contar, mas é coisa BOAAA, coisa grande!).
Por enquanto, o que descobrimos, pelo Twitter, é que o grupo, formado por Jaime Queiroz (ex-batera da banda goiana Mechanics), Glauber Benfica (La Cecilia) e Abel Filho vão dar um rolê pelo Brasil começando no mês de novembro, quando passam pelo centro-oeste e sudeste (huuuuummm, apostas?) e continuam já em 2011 com shows pelo nordeste.
O Nicio se adiantou e postou todo o material gravado pela banda, o EP Infame e Luxúria, aqui e aqui.
Vale correr pra dar aquela conferida, porque daí quando eles ficarem famosos, você vai poder dizer que OUVIU PRIMEIRO!
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
Clipe do Dia
E mesmo sem chuva, e com gripe e com calor, compensa muito ver o vídeo-versão de 'Terrible Love' do The National e do último disco da banda, 'High Violet', não que uma coisa, tenha a ver com a outra, claro.
O clipe alternativo traz cenas de shows da banda, backstages, takes de gravações, público, fãs e até dancinha da cadeira com o Matt Berninger. Tem que ver até o finzinho!
E foi bom pra lembrar o quanto ver ao vivo o The National me emocionou pra caralho. Show mais lindo que vi na vida inteira, obrigado banda.
The National em 'Terrible Love:
via We All Want Someone to Shout For
O clipe alternativo traz cenas de shows da banda, backstages, takes de gravações, público, fãs e até dancinha da cadeira com o Matt Berninger. Tem que ver até o finzinho!
E foi bom pra lembrar o quanto ver ao vivo o The National me emocionou pra caralho. Show mais lindo que vi na vida inteira, obrigado banda.
The National em 'Terrible Love:
via We All Want Someone to Shout For
Abrafin e Tocantins
Quentinha é a notícia de que o Gustavo Andrade, a metade do PMW Rock Festival - a outra é o André Henrique -, foi pra reunião que elegeu a nova diretoria e presidência da Abrafin que rolou dentro do Festival Jambolada lá em Uberlândia (MG) e voltou com novidades boas.
Por lá, o tocantino foi indicado como Diretor do Norte da Abrafin e vice-diretor de Ação Social!!! Cool huh?
Como eu conheço o Gustavo, aposto que os festivais da área, Tendencies Rock, Se Rasgum, Casarão e o próprio PMW devem receber mais visibilidade o que é bom pra todo mundo do Norte que quer fazer a coisa acontecer pra valer.
Vamos torcer e claro desejar boa sorte pro rapaz!
Por lá, o tocantino foi indicado como Diretor do Norte da Abrafin e vice-diretor de Ação Social!!! Cool huh?
Como eu conheço o Gustavo, aposto que os festivais da área, Tendencies Rock, Se Rasgum, Casarão e o próprio PMW devem receber mais visibilidade o que é bom pra todo mundo do Norte que quer fazer a coisa acontecer pra valer.
Vamos torcer e claro desejar boa sorte pro rapaz!
Aperitivos
E hoje nesta quarta que promete chuva, mas até agora nada, tem Sarau da exposição 'Aperitivos', do querido por todos - sim, ele é uma exceção no Tocantins, invejem-no - Thiago Ramos.
O evento acontece na Galeria Municipal de Artes, que fica no Espaço Cultural e tá marcado pra rolar a partir das 19h.
Além de literatura, rola comparecer pra conferir show com a banda de Paraíso do Tocantins, Poetas do Caos (sempre vale a pena ver ao vivo) e apresentação do músico e professor da Universidade Federal do Tocantins Heitor Oliveira (esse não conheçooooo, não sei de nadaaa).
O Thiago, jornalista, poeta, músico e mil e uma utilidades, é daqueles que merecem nosso amor e consideração pelo fato de produzir sozinho de trás pra frente todo o fanzine 'Aperitivos'.
É muita informação de qualidade juntas, variação é o que não falta: quadrinhos, ilustrações, textos diversos, receitas, petiscos, croquetes (o que quer que venha a ser isso).
A mostra tá aberta pra visitação de segunda a sexta, das 8 às 21 horas até dia 05 de novembro.
Não há desculpa meu caro! Te vejo a noite?
terça-feira, 19 de outubro de 2010
E o Tocantins chega a MTV
É com muito prazer e felicidade que anuncio que a partir de agora, esse humilde espaço faz parte da gama de blogs do Portal MTV
Sim, isso mesmo!
Assim, o Blog muda de naipe, estatura e alcance (estamos trabalhando para melhorar).
Agora temos uma oportunidade única, que é a de poder divulgar a cena tocantinense para todo o País.
E continuar fazendo isso, com muito muito orgulho.
A cena tocantinense mesmo, essa que está crescendo e se desenvolvendo na nossa frente.
Como jornalista cultural, ativista nessa área há anos, pessoa que tenta colocar o Tocantins no mapa astral das coisas que estão acontecendo de verdade, acredito que não poderia surgir chance mais bacana.
Pra gente que ama a música e escolheu esse caminho pra trilhar pra vida, nada mais legal do que poder falar disso todo santo dia e ainda ter um respaldo da MTV, que fala por si só.
Poder delirar com uma música nova lançada, com um disco antigo revisitado, ou receber a notícia de que vai, finalmente, poder ver seu grupo amado tocando ao vivo. Razões de viver, de verdade.
Por aqui, vai ser mais ou menos assim.
Pra falar de Tocantins.
De Tocantins e Brasil.
De Brasil e mundo.
E claro, de Vampire Weekend.
Entrem e sintam-se a vontade.
Abraços,
Cecília, Ciça, Cicinha, Ci, Ceci, MC, Maria e por aí vai...
Sim, isso mesmo!
Assim, o Blog muda de naipe, estatura e alcance (estamos trabalhando para melhorar).
Agora temos uma oportunidade única, que é a de poder divulgar a cena tocantinense para todo o País.
E continuar fazendo isso, com muito muito orgulho.
A cena tocantinense mesmo, essa que está crescendo e se desenvolvendo na nossa frente.
Como jornalista cultural, ativista nessa área há anos, pessoa que tenta colocar o Tocantins no mapa astral das coisas que estão acontecendo de verdade, acredito que não poderia surgir chance mais bacana.
Pra gente que ama a música e escolheu esse caminho pra trilhar pra vida, nada mais legal do que poder falar disso todo santo dia e ainda ter um respaldo da MTV, que fala por si só.
Poder delirar com uma música nova lançada, com um disco antigo revisitado, ou receber a notícia de que vai, finalmente, poder ver seu grupo amado tocando ao vivo. Razões de viver, de verdade.
Por aqui, vai ser mais ou menos assim.
Pra falar de Tocantins.
De Tocantins e Brasil.
De Brasil e mundo.
E claro, de Vampire Weekend.
Entrem e sintam-se a vontade.
Abraços,
Cecília, Ciça, Cicinha, Ci, Ceci, MC, Maria e por aí vai...
3° Burrada Festival
Todo ano a cena se repete, quando chega ao fim o Tocantins Música Expressa, festival mais conhecido como T.O.M.E, os roqueiros da parte mais quente do cerrado começam a se sentirem órfãos novamente. Rola aquele vazio no peito, a sensação de desânimo, o arrependimento por gostar de um estilo de música tão incomum por esses lados do Brasil.
Mas há três anos atrás, esse sentimento vem sendo provisório. Já que quase no fizinho do ano, logo após o T.O.M.E os palmenses são presenteados com o Burrada Festival!
Organizado, idealizado e executado pela gangue (no bom sentido, claro), da banda Mata Burro, o evento é praticamente a última oportunidade que temos para ouvir o som dos nossos feitos, os grupos daqui, e intercambiar com gente que vem de fora.
O Bento, fotógrafo, músico, produtor e mil coisas ao mesmo tempo, está super empolgado pra essa 3° edição que acontece entre os dias 04 a 06 de novembro, na casa dos roqueiros tocantinos, o Tendencies Music Bar.
O Festival tem como intenção, 'promover discussões e vivências sobre produção de rock, divididas entre várias ações, como: palestras, mostras e apresentações músicas relacionados à Cultura Rock', lindo hein??
Abaixo, programação definitiva e completa (assim esperamos!)
PROGRAMAÇÃO
Quinta-feira 04/11 - Abertura dos Portões 19h00
Entrada: Gratuita
Mostra Coletiva de Artes Plásticas
Mostra Cineclube Miragem
Projeção Fotográfica Coletiva
Sexta- feira 05/11 - Abertura dos Portões 20h30
Entrada: R$ 10,00 antecipado
Asteroids 66 – Palmas – TO
Casa de Cachorro – Palmas – TO
Super Noise – Gurupi – TO
Thunder Rage – Palmas – TO
Poetas do Caos – Paraíso – TO
Dona Quitéria – Palmas – TO
Sábado 06/11 - Abertura dos Portões 20h30
Entrada: R$ 15,00 antecipado
Nervochaos – SP
Mata-Burro – Palmas – TO
The Squintz – DF
A Baba de Mumm-ra – Palmas – TO
Prozac – Araguaína – TO
NSI – Palmas – TO
Passaporte antecipado para os dois dias: R$ 20,00
Local de vendas: Tendencies Rock
Mas há três anos atrás, esse sentimento vem sendo provisório. Já que quase no fizinho do ano, logo após o T.O.M.E os palmenses são presenteados com o Burrada Festival!
Organizado, idealizado e executado pela gangue (no bom sentido, claro), da banda Mata Burro, o evento é praticamente a última oportunidade que temos para ouvir o som dos nossos feitos, os grupos daqui, e intercambiar com gente que vem de fora.
O Bento, fotógrafo, músico, produtor e mil coisas ao mesmo tempo, está super empolgado pra essa 3° edição que acontece entre os dias 04 a 06 de novembro, na casa dos roqueiros tocantinos, o Tendencies Music Bar.
O Festival tem como intenção, 'promover discussões e vivências sobre produção de rock, divididas entre várias ações, como: palestras, mostras e apresentações músicas relacionados à Cultura Rock', lindo hein??
Abaixo, programação definitiva e completa (assim esperamos!)
PROGRAMAÇÃO
Quinta-feira 04/11 - Abertura dos Portões 19h00
Entrada: Gratuita
Mostra Coletiva de Artes Plásticas
Mostra Cineclube Miragem
Projeção Fotográfica Coletiva
Sexta- feira 05/11 - Abertura dos Portões 20h30
Entrada: R$ 10,00 antecipado
Asteroids 66 – Palmas – TO
Casa de Cachorro – Palmas – TO
Super Noise – Gurupi – TO
Thunder Rage – Palmas – TO
Poetas do Caos – Paraíso – TO
Dona Quitéria – Palmas – TO
Sábado 06/11 - Abertura dos Portões 20h30
Entrada: R$ 15,00 antecipado
Nervochaos – SP
Mata-Burro – Palmas – TO
The Squintz – DF
A Baba de Mumm-ra – Palmas – TO
Prozac – Araguaína – TO
NSI – Palmas – TO
Passaporte antecipado para os dois dias: R$ 20,00
Local de vendas: Tendencies Rock
Cultura pros próximos quatro anos
E o Tocantins resolveu se unir.
Depois da classe artística ser deixada de lado durante anos pelos gestores da coisa pública, a crew achou que tava na hora de fazer alguma coisa e convocou todo mundo pra uma conversa séria.
E daí que ontem, segunda-feira, 18, rolou uma reunião - e que surpreendentemente estava cheia - pra começar a se esboçar diretrizes sobre um possível Plano Estadual de Cultura que será levado para avaliação ao governador eleito, Siqueira Campos.
A intenção de todo mundo é que no próximo mês, quando todas as categorias em separado formatarem suas reivindicações que serão colocadas juntas em um único documento, artistas e produtores se reúnam em um grande evento, marcado inicialmente para acontecer no dia 27/11, para apresentar essas diretrizes para o Siqueira.
Se elas serão atendidas, isso ninguém sabe ainda. Mas é essencial em um Estado que reúne gente de todos os lugares do Brasil, com uma identidade cultural que está apenas tomando forma e se tornando real, a discussão sobre o que fazer para garantir que o nascimento e desenvolvimento de tudo que tá acontecendo nesse momento agora enquanto estou aqui escrevendo isso, seja iniciada.
Antes de tudo, acho importante que TODOS OS ENVOLVIDOS, desde os próprios artistas até os ativistas culturais entendam a realidade do Tocantins e a realidade do mundo.
Isso quer dizer estar sintonizado com as novas tendências mundiais, inclusive relacionadas a arte. Sem assim, deixar de lado a cultura regional, que precisa divulgada e preservada, mas nunca esquecendo tudo de novo que acontece de novo dentro do contexto do urbano.
Os tramites da composição dessas diretrizes devem ser feitos via internet num processo democrático em que todos podem participar.
Vamos torcer para quatro bons anos para a cultura tocantinense!
Começando de agora!
Depois da classe artística ser deixada de lado durante anos pelos gestores da coisa pública, a crew achou que tava na hora de fazer alguma coisa e convocou todo mundo pra uma conversa séria.
E daí que ontem, segunda-feira, 18, rolou uma reunião - e que surpreendentemente estava cheia - pra começar a se esboçar diretrizes sobre um possível Plano Estadual de Cultura que será levado para avaliação ao governador eleito, Siqueira Campos.
A intenção de todo mundo é que no próximo mês, quando todas as categorias em separado formatarem suas reivindicações que serão colocadas juntas em um único documento, artistas e produtores se reúnam em um grande evento, marcado inicialmente para acontecer no dia 27/11, para apresentar essas diretrizes para o Siqueira.
Se elas serão atendidas, isso ninguém sabe ainda. Mas é essencial em um Estado que reúne gente de todos os lugares do Brasil, com uma identidade cultural que está apenas tomando forma e se tornando real, a discussão sobre o que fazer para garantir que o nascimento e desenvolvimento de tudo que tá acontecendo nesse momento agora enquanto estou aqui escrevendo isso, seja iniciada.
Antes de tudo, acho importante que TODOS OS ENVOLVIDOS, desde os próprios artistas até os ativistas culturais entendam a realidade do Tocantins e a realidade do mundo.
Isso quer dizer estar sintonizado com as novas tendências mundiais, inclusive relacionadas a arte. Sem assim, deixar de lado a cultura regional, que precisa divulgada e preservada, mas nunca esquecendo tudo de novo que acontece de novo dentro do contexto do urbano.
Os tramites da composição dessas diretrizes devem ser feitos via internet num processo democrático em que todos podem participar.
Vamos torcer para quatro bons anos para a cultura tocantinense!
Começando de agora!
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políticas públicas arte cultura reunião galera
Curtinhas bem longos
>>> E quem não ama o Tocantins hein? Palmas mais ainda. Aqui, na Capitar, os comerciantes fecham suas lojas no sábado ao 12h, porque trabalhar pra que? Somos todos milionários, ricos e maravilhosos, sugiro que deixemos de lutar pelo dinheiro e passamos a viver de sol, de luz, de energia positivaaaa! O que vocês acham? Hein? Porque não trabalhar só até 12h justamente no único dia da semana em que 80% da população tem para resolver seus problemas?? VAI PRA FRENTE TOCANTINS!
>>> Aahhhhh que felicidade hein genteee? COMEÇOU A CHUVA! Agora a vida de todos nós que moramos no Tocantins pode voltar ao normal. Bem, pelo menos a minha, que está diretamente ligada aqueles numerozinhos do termômetro da JK. Porque eu já disse, não combino com calorrrrrrr!
>>> Com a temperatura mais amena dá pra voltar a escolher com carinho a roupa de vestir, da pra soltar o cabelo, dá pra ficar em casa namorando, dá pra voltar a ser neurótica com faxina, dá pra usar calça jeans sem querer morrer ou matar alguém, dá pra voltar a correr todo dia no fim do dia. Enfim, a gente volta a ser normal. Se é que dá pra ser normal no Tocantins.
>>> Sem contar o mais importante: é que agora com o fim do calor do capeta, dá pra parar de beber cerveja igual água, como estávamos fazendo (ou era só EU?).
>>> Porque sério, com esse clima a única coisa que refrescava era cerveja. Não adiantava água, não adiantava coca-cola, água de coco, NADA, só uma gelaadaaa! Mas o que vale agora é que vamos parar de consumir álcool, principalmente no horário de trabalho (não que eu estivesse fazendo isso, claro).
>>> Tá e tal e coisa e tal, Zeca Baleiro teve bão e tal, o cara até mandou bem, curtsi pacas e aproveito para mandar parabéns para todoooos os envolvidos. Mas uma coisa é importanteeeee dizer de uma vez por todas, que essa história de VIP, mesa e segregação do público que fica na geral tem que acabar!!Não acho certo de maneira alguma que os fãs tenham que ficar espremidos lá no fundinho, longe de toda boa vibe que rola lá na frente.
>>> Como já acontecesse em grandes e respeitáveis shows e festivais em todo o mundo, o público e seu posicionamento no local onde tá rolando o evento tem que depender exclusivamente de quem chega primeiro, ou seja, quem chega primeiro, fica na frente e pronto.
>>> Sem contar que né gentzi, pelo amor, tem coisa mais brega, cafona do que ver um show como o do Zeca Baleiro sentadinho e conversando água? Em um show desse você levanta, grita, dança, acende o isqueiro e enlouquece junto com o cara . Se é que você me entende. Acho que tá na hora de ser subversivo e lutar pela mudança de comportamento do público palmense!
>>> Mas, porém, entretanto, apesar da boa apresentação do Zeca, eu quero mesmo ver ao vivo é o Seu delicinha Jorge, também conhecido por moi como Mané Galinha (monografia revival). Quem vai trazer esse carioca pra se apresentar aqui o mais urgente possível??? Fica a dica que vai dar público.
>>> Palmas, Palmas, Palmas, porque você é assim? Porque você judia de mim, porque você maltrata meu coração? Calma que explico.... Aqui nunca acontece nada na vida cultural e quando acontece é tudo de uma vez ao mesmo tempo agora. Mil peças, mil shows, mil filmes em cartaz. O resultado é bem óbvio ficando claro que não dá pra conferir nem metade do que tem na programação.
>>> Achei a proposta do Festival Aldeia Capim Dourado, apesar de já estar cansada dessa história toda de palhaço e fantoche (cadê a diversidade Brasil?), bem legal. Teve espetáculos teatrais, oficinas, filmes. E pra mim, só por escolherem exibir a Trilogia das Cores do mestre Krzysztof Kieslowski já valeu.
>>> Infelizmente não pude ir, afinal, aconteceu bem no fim de semana da minha folga. Mas deixo o recado para que na próxima vez, possamos espaçar as atividades tsá? Trazer coisas que estão fora do contexto daquilo que já estamos acostumados seria uma boa mudança. OKAY?
>>> Gente, Twitter né. Então. Tem gente que fala de sexo, tem gente que fala de política, tem gente que acha que é celebridade e fica falando de si mesmo o tempo inteiro, tem gente que banca o filósofo, tem os alegres, os depressivos, aqueles que são a personificação dos clichês... Meus perfis favoritos no Twitter são das pessoas alcoolizadas. Com certezaaaa. Gente que escreve bem loco tipo: ‘Oiiiinnn, chfeguey da baladsa, como vocésa estâooii?’
>>> Queridos que só postam no microblog quando estão sob efeito de alguma substância etílica e com isso acabam revelando toda a verdade verdadeira sobre sua vida pessoal no meio da madrugada. AMO, AMO! Não tenho dó dessa gente que usa o Twitter alcoolizado e que sem querer conta que na verdade gosta de meninos e de meninas. Não mesmo. Afinal, afinal, se eu não gostasse de baphão teria feito faculdade de administração e não jornalismo né fella.
>>> Aahhhhh que felicidade hein genteee? COMEÇOU A CHUVA! Agora a vida de todos nós que moramos no Tocantins pode voltar ao normal. Bem, pelo menos a minha, que está diretamente ligada aqueles numerozinhos do termômetro da JK. Porque eu já disse, não combino com calorrrrrrr!
>>> Com a temperatura mais amena dá pra voltar a escolher com carinho a roupa de vestir, da pra soltar o cabelo, dá pra ficar em casa namorando, dá pra voltar a ser neurótica com faxina, dá pra usar calça jeans sem querer morrer ou matar alguém, dá pra voltar a correr todo dia no fim do dia. Enfim, a gente volta a ser normal. Se é que dá pra ser normal no Tocantins.
>>> Sem contar o mais importante: é que agora com o fim do calor do capeta, dá pra parar de beber cerveja igual água, como estávamos fazendo (ou era só EU?).
>>> Porque sério, com esse clima a única coisa que refrescava era cerveja. Não adiantava água, não adiantava coca-cola, água de coco, NADA, só uma gelaadaaa! Mas o que vale agora é que vamos parar de consumir álcool, principalmente no horário de trabalho (não que eu estivesse fazendo isso, claro).
>>> Tá e tal e coisa e tal, Zeca Baleiro teve bão e tal, o cara até mandou bem, curtsi pacas e aproveito para mandar parabéns para todoooos os envolvidos. Mas uma coisa é importanteeeee dizer de uma vez por todas, que essa história de VIP, mesa e segregação do público que fica na geral tem que acabar!!Não acho certo de maneira alguma que os fãs tenham que ficar espremidos lá no fundinho, longe de toda boa vibe que rola lá na frente.
>>> Como já acontecesse em grandes e respeitáveis shows e festivais em todo o mundo, o público e seu posicionamento no local onde tá rolando o evento tem que depender exclusivamente de quem chega primeiro, ou seja, quem chega primeiro, fica na frente e pronto.
>>> Sem contar que né gentzi, pelo amor, tem coisa mais brega, cafona do que ver um show como o do Zeca Baleiro sentadinho e conversando água? Em um show desse você levanta, grita, dança, acende o isqueiro e enlouquece junto com o cara . Se é que você me entende. Acho que tá na hora de ser subversivo e lutar pela mudança de comportamento do público palmense!
>>> Mas, porém, entretanto, apesar da boa apresentação do Zeca, eu quero mesmo ver ao vivo é o Seu delicinha Jorge, também conhecido por moi como Mané Galinha (monografia revival). Quem vai trazer esse carioca pra se apresentar aqui o mais urgente possível??? Fica a dica que vai dar público.
>>> Palmas, Palmas, Palmas, porque você é assim? Porque você judia de mim, porque você maltrata meu coração? Calma que explico.... Aqui nunca acontece nada na vida cultural e quando acontece é tudo de uma vez ao mesmo tempo agora. Mil peças, mil shows, mil filmes em cartaz. O resultado é bem óbvio ficando claro que não dá pra conferir nem metade do que tem na programação.
>>> Achei a proposta do Festival Aldeia Capim Dourado, apesar de já estar cansada dessa história toda de palhaço e fantoche (cadê a diversidade Brasil?), bem legal. Teve espetáculos teatrais, oficinas, filmes. E pra mim, só por escolherem exibir a Trilogia das Cores do mestre Krzysztof Kieslowski já valeu.
>>> Infelizmente não pude ir, afinal, aconteceu bem no fim de semana da minha folga. Mas deixo o recado para que na próxima vez, possamos espaçar as atividades tsá? Trazer coisas que estão fora do contexto daquilo que já estamos acostumados seria uma boa mudança. OKAY?
>>> Gente, Twitter né. Então. Tem gente que fala de sexo, tem gente que fala de política, tem gente que acha que é celebridade e fica falando de si mesmo o tempo inteiro, tem gente que banca o filósofo, tem os alegres, os depressivos, aqueles que são a personificação dos clichês... Meus perfis favoritos no Twitter são das pessoas alcoolizadas. Com certezaaaa. Gente que escreve bem loco tipo: ‘Oiiiinnn, chfeguey da baladsa, como vocésa estâooii?’
>>> Queridos que só postam no microblog quando estão sob efeito de alguma substância etílica e com isso acabam revelando toda a verdade verdadeira sobre sua vida pessoal no meio da madrugada. AMO, AMO! Não tenho dó dessa gente que usa o Twitter alcoolizado e que sem querer conta que na verdade gosta de meninos e de meninas. Não mesmo. Afinal, afinal, se eu não gostasse de baphão teria feito faculdade de administração e não jornalismo né fella.
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
Reuniãoooo
E hoje - sim! em plena segunda feira chuvosa - tem reunião com todo mundo da classe artística tocantinense pra discutir os projetos importantes que serão cobrados dos gestores que saíram vitoriosos da campanha eleitoral deste ano!!!
Rola no auditório da Drogaria Genérica, Avenida JK às 19h!
Eu não fui convidada oficialmente, mas quem liga?
Me interessa e eu vou!
Vamonos uste tambien?
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
Wassuuuuup homie?
Não sou expert em hip-hop, mas realmente me interesso pelo gênero.
Desde que escutei o disco Midnight Marauders de 93 do meu grupo favorito, A Tribe Called Quest, um dos pioneiros do hip hop alternativo/underground, ali mesmo, da amada Nova York, eu inclui o gênero na lista de favs.
Acho bacana que aqui no Tocantins exista uma cena, um movimento, mesmo que tímido.
Alguns Mcs, alguns B-boys, alguns eventos... Estamos engatinhando.
E como tudo que acontece nesse Estado, ainda precisamos de muito chão pra dar certo.
Mas, mas, mas, hoje, conversando com um amigo que é meu consultor particular para assuntos hiphopísticos resolvi voltar a escutar um dos discos que a minha - pouca - experiência na área considera fantástico.
Lançado em um grande ano pro hip hop, 1992, The Predator do todo poderoso Ice Cube é um petardo. American Gangsta que é, o cara faz um disco como deve ser, sem mais, nem menos.
Porém, justamente a faixa que acabou por ser uma contradição ao resto do álbum, acabou também se tornando a mais famosa do disco. Em 'It Was a Good Day', o rapper foge da linha que lhe é comum, pra falar de BASQUETE!
Numa vibe delícia cremosa, 'It Was a Good Day' do Ice Cube é a dica pra fazer sua sexta-feira mais feliz.
Ice Cube - It Was A Good Day
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
Pra piixxxtaaa
Eu curto baladseeeenha pra dançar às vezes.
Tá, mentira. EU CURTO MUITO BALADSENHA dançar.
O problema é sempre Palmas, a cidade que acaba com qualquer humor resolveu que por enquanto não vai me proporcionar esse prazer.
Okay, não tem problema. Afinal, inventaram o fone de ouvido pra que?
Então que essa semana fuçando por aí descobri que o Duck Sauce, uma parceria divertida de dos DJS bem fodões. Armand Van Helden e A-Trak, tinha música nova rolando por aííí.
O hit da vez leva o nome de uma das mulheres mais singulares, se podemos dizer assim, do mundo do entretenimento: 'Barbra Streissand'.
No meio da novidade, ainda tem o clipe da música - que pra mim é a cereja do bolo. Recortes de festas, noitadas, gente colorida, bonita em clima de paquera, tá tudo lá.
O videoclipe mostra a dupla de DJS no comando de um verdadeiro piseiro ao lado de gente como: Ezra Koenig (Vampire Weekend, nem preciso dizer NADA MAIS), Chromeo, Kanye West, Diplo, Santigold e mais gente como produtores, artistas da cidade mais maravilhosa do mundo, Nova York.
Detalhe para a colaboração coletiva de quem aparece no vídeo, interagindo com a música e inserindo elementos seja cantando, murmurando, ou tocando xilofone, entendeu? Não?
Então assiste aí e prepara pra requebrar até o chão!
Fino: Duck Sauce: Barbra Streissand
Duck Sauce "Barbra Streisand" from Mr Goldbar on Vimeo.
Superchunk
Tem gente que agradece a Deus pelo carro, pela casa ou pelo emprego. Eu agradeço a Deus pelo Superchunk e pelo Dinosaur Jr. OBRIGADO SENHOR!Ouvindo conselhos dos amigos TODOS, resolvi baixar o 'Majesty Shredding', trabalho novo dos antigos e sempre queridos Superchunk e quer saber? Um dos melhores do ano facinho pra qualquer listinha.
Apostas?Vou valendo R$ 100.
Enquanto isso, corre pra ver o clipe do primeiro single do disco, 'Digging For Something':
ÓÓÓÓÓÓ
Marcadores:
do-it-yourself punk rock power pop garage.
Cadê a chuva? Vai embora sol!!!
>>> Se você acha que tá calor em Palmas, faz sua trouxinha e corre pra Taquaras. Esse fim de semana eu fiz isso e fui aproveitar uma baladeeedsinha pseudage pura por lá. Com show da banda Asteroid 66, que realmente tem tudo para decolar (salvo uns ajustes) e da minha não banda La Cecilia, valeu demais a night. O frio salva qualquer humor, e fica fácil até mesmo encarar os pseudos neo-hippies que supostamente representam a ‘cena intelectual’ de Palmas. Valeu Taquaras!
>>> Eu tava pensando esses dias e cheguei a conclusão de que eu realmente mereço ser rycah. De verdade, não to brincando não. Sei que tem muita gente que fala isso, mas eu não só falo, eu mereço.
>>> Estou preparada para a vida na rychezah, junto da alta sociedade, de pessoas que não lidam com moeda ou com notas de dois reais. Eu tenho bom gosto, sei como gastar dinheiro sem economizar. Desde pequena sempre tive mais afinidade com as prateleiras mais caras das lojas, INCONSCIENTEMENTE. Sempre tive uma queda por homens da realeza tipo Príncipe William, maravilhoso.
>>> Mas infelizmente eu escolhi a profissão de jornalista e pensando assim, nunca vou ter dinheiro na vida. Por isso, vocês, milionários da classe alta do meu Brasil varonil, fiquem a vontade para contribuir, para fazer meu destino se cumprir e meu sonho virar realidade: seis dígitos na minha conta corrente.
>>> São Pedro esse ano olhou pro Tocantins no mapa e falou rindo: esse povo aí tá f****. Eu olho todo dia no site de previsão do tempo esperando ver um sinal de chuva e nada, nada, nada.
>>> Esses índios tocantinenses estão totalmente sem moral comigo. E aquele papo de DANÇA DA CHUVA?? Cadê? Ou eles não estão tentando essa dança com o verdadeiro afinco, ou não tem moral com o Deus da Chuva o Karutyk, ou algo assim.
>>> Não dá pra ser feliz com esse calor, estamos todos sofrendo e morrendo aos poucos e eu estou pensando seriamente em dormir no trabalho para aproveitar o ar-condicionado, porque não tenho um em casa. Pode chefe?
>>> Todo mundo morrendo com o papo das eleições e eu só quero duas coisas logo e pra já: Chuva e liquidações de troca de coleção da Renner.
>>> Eu amo que em Palmas nada acontece relacionado a cultura e de repente, todos os pseudos produtores culturais resolvem fazer alguma coisa tudo ao mesmo tempo agora.
>>> Ok. Tudo bem, antes alguma coisa do que nada. Mas acontece que os preços praticados pelos nossos queridos produtores culturais são de matar. Ingressos caríssimos e muito acima de qualquer média do universo. Isso sem falar a falta de educação constante com a imprensa!
>>> Eu parabenizo as iniciativas, claro. Só de haver um movimento é importante, mas o profissionalismo é mais do que bem-vindo e precisa começar a rolar urgentemente. Vou bater nessa tecla até vocês fazerem alguma coisa pra mudar.
>>> E o lançamento do Festival Chico aconteceu na sexta-feira e foi beeem bacana. É sempre bom encontrar toda a galera reunida, falar de audiovisual, tomar cerveja e trocar fofocas.
>>> Espero que a edição deste ano seja beeeem linda, que tenhamos muitas inscrições, produções bem acabadas, bem feitas, bem concluídas e que a repercussão disso na cena cinematográfica do Estado seja mais positiva do que nunca. TENHO DITO!
>>> Tem música que quando você escuta você tem vontade de chorar, outras lembra da mãe, do pai, do namorandinho de infância, da viagem da adolescência. Já outras, te fazem instantaneamente bater compulsivamente o pezinho no chão.
>>> Essas canções, um dos meus tipos favoritos, são aquelas que me fazem dançar feito louca, onde quer que eu esteja. No banheiro, no quarto, na cozinha fazendo comida, no trabalho, no meio da rua.
>>> Ultimamente ando ouvindo meu MP3 no volume máximo porque a real é que não aguento mais esses carros de som com essas músicas de campanha na minha cabeça. O jeito é fazer playlist de ocasião. Como o calor anda matando a todos, então a real é incluir músicas hots pra fazer todo mundo morrer na pista.
>>> Quase dançando no meio da rua, fazendo o efeito surtir é ouvir qualquer música da inglesinha Florence and The Machine.
>>> Ela que foi um dos únicos prêmios válidos do VMA, e é responsável pela música do trailer do último filme de Julia Roberts, ‘Comer, Rezar e Amar’ (sem data prevista para lançamento no Tocantins), é coisa linda de viver!!! Vale a pena escutar!
>>> Nessa onda de músicas pra dançar, estão também o duo canadense, Chromeo. Eles que são amigos queridos de uma das melhores bandas da atualidade, Vampire Weekend, vieram no Brasil no último mês e mostraram porque são um dos grupos mais tocados nas pistas mundiais.
>>> Com três discos lançados, um melhor do que o outro, o Chromeo é pra dançar o dia todo, a qualquer momento. Porque como já dizia as musas Gaga e Beyonce: ‘I leave my head and my heart on the dance floor’ (Deixei minha cabeça e meu coração na pista de dança).
>>> Feeeestaa que reuniu jornalistas e pessoas ligadas e mídias sociais eletrônicas deu o que falar esse fim de semana.
>>> Organizada pela colunista social, Jaciara Barros, a balada marcava o lançamento da ABIME – Associação Brasileira de Imprensa e Mídia Eletrônica. Como a entrada era só com nome na lista, ou seja, só pra convidados VIPS e lindos e maravilhosos, quem não foi, quis causar burbirinho no Twitter.
>>> Vale dizer que NADA disso chegou perto de impedir a diversão. A festa foi oteeeemaaa, dancei horrores, conheci gente nova, reencontrei os amigos e sai de lá trocando as pernas de lugar. Se é que você me entende. Parabéééns Jaci, já quero mais!
>>> Enquanto isso, os jornalistas que foram cobrir o show do Chiclete com Banana assustaram quando pegaram um credencial escrita ‘IMPRENSSA’.
>>> Conhecimento, vale lembrar, totalmente proporcional ao nível da banda que tava se apresentando no palco. Levanta a mãozinha e bate na palma da mão! Pão e circo moçadaaa!
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